Sobre mim


Desde criança sonhava viajar e conhecer outros lugares. Certa vez conheci um grupo de ciganos que me contaram sobre suas viagens e quis ir embora com eles só para ficar andando pelo mundo. Mas não foi possível, pois eu era menor de idade. Por muito tempo viajei nos livros e conheci o mundo apenas na minha imaginação. Mas a partir dessas leituras fui criando um roteiro que na medida do possível quero realizar.
O fato de não ter dinheiro fez que esse sonho demorasse para acontecer. Mas eu nunca desisti dele. Hoje, viajar é uma escolha. Eu não fiquei rica, apenas administro a minha vida de modo a poder fazer o que mais gosto. Assim, abro mão de algumas coisas como trocar de carro, muitas roupas novas e vou seguindo meu sonho. Dessa forma, quando morrer, partirei feliz para a viagem mais definitiva que o homem pode realizar.

Faço este blog, por que muita gente me pede para mostrar-lhes as fotos das minhas viagens. Assim, mais pessoas poderão ver e planejar suas viagens também. Para aqueles que pensam que não tem recursos, vejam as dicas e lembrem-se que não dá para ter tudo na vida ao mesmo tempo.

Pode ser que daqui algum tempo minha prioridade mude. Quem sabe o dia de amanhã?

Eis uma dica: siga seus próprios sonhos e não os sonhos dos outros. Seja feliz!

Mari Vieira.


terça-feira, 20 de março de 2012

Curiosidades sobre Santorini e Creta

Caros, antes de irmos a Creta fiz uma pesquisa e encontrei um site  http://www.caminhosdeluz.org/A-102F.htm que traz, na página "escritos antigos sobre a Atlântida", uma matéria interessante sobre a ilha de Santorini de onde estamos vindo e Creta, aonde vamos agora. Não é um estudo científico, mas é legal como curiosidade, já que estamos vendo  tantas imagens de lá. Deixo aqui uns trechos e quem quiser ver mais, visite o site acima, ok? Infelizmente não encontrei o nome do autor do texto no site.









"Escritos antigos sobre a Atlântida"



Teorias a respeito da Atlântida
"O filósofo grego PLATÃO trouxe ao mundo a história do continente perdido da Atlântida. Sua história começou a surgir para ele ao redor de 355 A.C. Ele escreveu a respeito dessa terra chamada Atlântida em dois de seus diálogos– Timeus e Critias, ao redor de 370 A.C. Platão disse que o Continente ficava no Oceano Atlântico, próximo do Estreito de Gibraltar até sua destruição 10.000 anos antes.
Platão descreveu a Atlântida como anéis alternados de mar e terra, com um palácio no centro do “olho de boi”. Ele usou uma série de diálogos para expressar suas idéias. Um dos personagens de seus diálogos, Kritias, conta uma história da Atlântida que está em sua família por muitas gerações. De acordo com o personagem, a história foi originalmente contada para seu ancestral Sólon, por um padre durante a visita de Sólon ao Egito.
De acordo com os diálogos,, houve um poderoso império localizado a oeste dos“Pilares de Hércules” (o que agora chamamos o Estreito de Gibraltar) numa ilha no Oceano Atlântico. Essa nação havia sido estabelecida por Poseidon, o deus do mar. Poseidon era pai de cinco pares de gêmeos na ilha. Poseidon dividiu a terra em dez partes, cada uma para ser governada por um filho, ou seus herdeiros.
A capital da cidade de Atlântida era uma maravilha de arquitetura e engenharia. A cidade era composta de uma série de paredes e canais concêntricos. Bem no centro havia um monte, e no topo do monte um templo para Poseidon. Dentro havia uma estátua de ouro do deus do mar com ele dirigindo seis cavalos alados.
Aproximadamente 9.000 anos antes do tempo de Platão, após o povo da Atlântida ter se tornado corrupto e cobiçoso, os deuses decidiram destruí-los. Um violento terremoto agitou a Terra, ondas gigantes vieram sobre as costas e a ilha afundou no mar para nunca mais ser vista.
Em muitos pontos nos diálogos, os personagens de Platão referem-se à história da Atlântida como uma “história real” . Platão também parece colocar na história muitos detalhes sobre a Atlântida que seriam desnecessários se ele pretendesse usar isso apenas como um instrumento literário.
Em“Timeus”, Platão descreve Atlântida como uma nação próspera que iria expandir seu domínio: “Agora nesta ilha de Atlântida havia um grande e maravilhoso império que governou em toda a ilha e em várias outras, e em partes do continente”, ele escreveu “e depois, os homens da Atlântida dominaram as partes da Líbia dentro das colunas de Hércules até o Egito e a Europa, até a Tyrrhenia.
Platão ainda conta como os atlantes cometeram um grave erro procurando conquistar a Grécia. Eles não puderam resistir ao poderio militar dos gregos e em seguida à derrota, um desastre natural selou seus destinos. “Timeus” continua: “Mas depois ocorreram ali violentos terremotos e inundações e num único dia e noite de infortúnio, todos os seus guerreiros afundaram na terra e a ilha de Atlântida desapareceu nas profundezas do mar.”

Platão conta uma versão mais metafísica da história de Atlântida em “Critias”. Aí ele descreve o continente perdido como o reino de Poseidon, o deus do mar. Essa Atlântida era uma sociedade nobre, sofisticada, que reinou em paz por séculos, até que seu povo tornou-se complacente e cobiçoso. Raivoso com sua queda da graça, Zeus escolheu puni-los, destruindo a Atlântida.
De acordo com Platão, Poseidon teve cinco pares de gêmeos com mulheres mortais.Poseidon designou o mais velho de seus filhos, Atlas, o Titan, como governador desta bela ilha. Atlas tornou-se a personificação das montanhas ou pilares que sustentavam o céu. Platão descreveu como uma vasta ilha-continente, a oeste do Mediterrâneo, rodeada pelo Oceano Atlântico. A palavra grega Atlantis (Atlântida) significa - a ilha de Atlas -, assim como a palavra Atlântico significa –o oceano de Atlas.
Pelos registros egípcios , Keftiu foi destruída pelos mares em um apocalipse. Parece que Sólon trouxe as lendas de Keftiu para a Grécia, onde ele passou para seu filho e seu neto.
Platão gravou e embelezou a história do neto de Sólon, Critias, o Mais Jovem. Como em muitos escritos antigos, a história e o mito eram indistinguivelmente intermisturadas. Platão provavelmente traduziu “a terra dos pilares que sustentam o céu” (Keftiu) como a terra do titan Atlas (que segurava o céu). Comparações com os antigos registros antigos de Keftiu identificam um número de similaridades com a Atlântida de Platão.
Quando Platão identificou a localização da terra que ele havia chamado Atlântida, ele a colocou no oeste – no Oceano Atlântico. Na verdade, a lenda egípcia colocava Keftiu a oeste do Egito, mas não necessariamente a oeste do Mediterrâneo. Descrevendo Atlântida como uma ilha (ou continente) no oceano Atlântico, suspeitamos que Platão estava simplesmente equivocado em sua interpretação da lenda egípcia que ele estava recontando.
Mesmo assim, Platão preservou suficientes detalhes sobre a terra, que sua identificação agora parece mais similar e muito menos misteriosa que muitos dos seguidores da nova era gostariam. É possível que a Atlântida fosse a terra da cultura minoana, principalmente as antigas Creta e Thera. Se esta hipótese for correta, Platão nunca percebeu que a terra de Atlântida já era familiar para ele.
Os registros arqueológicos mostram que a cultura minoana estendeu seu domínio pelas ilhas próximas do Egeu, aproximadamente de 3000 A.C. até 1400 A.C.. Creta, agora parte da Grécia era a capital do povo minoano , uma civilização avançada, com linguagem, exportação comercial, arquitetura complexa, rituais e jogos.
Parece que as ilhas relacionadas (ex. Santorini/Thera) podem ter sido parte da mesma cultura. Os minoanos eram pacíficos. Foi dito que um palácio de quatro andares em Knossos, Creta, era o capitólio da cultura minoana. A correspondência dos artefatos culturais minoanos com aspectos da lenda de Atlântida fazem com que se pense na identidade das duas.
Uma dessas identidades poderia ser a dos combates com touros. De acordo com a lenda egípcia, os habitantes de Keftiu teriam combates ritualísticos com touros, onde os minoanos desarmados lutariam e pulariam sobre touros sadios. Esta mesma prática está ricamente ilustrada na arte minoana remanescente.
A lenda de Platão (egípcia) também diz que a Atlântida era pacífica –isto é confirmado pela virtualmente completa ausência de armas nas ruínas minoanas e na sua arte – raro para povos daquela época. A lenda egípcia conta que havia elefantes em Keftiu; apesar de presumivelmente não haverem elefantes em Creta, os minoanos eram conhecidos como negociantes de marfim africano e parece que foram o principal acesso ao marfim para o Egito, vinte séculos antes de Cristo.
Os mapas da Atlântida feitos por Platão teriam semelhança com a geografia da antiga Creta.
Muitos mitos antigos da Grécia narram sua localização na Creta minoana,mais de dez séculos antes de Platão. Dédalo foi supostamente o arquiteto do palácio de Knossos. Lá ainda se podem encontrar ruínas que se acredita terem sido o labirinto onde vivia o legendário Minotauro, o monstro (meio-homem, meio touro) morto por Teseu.
Após mais de mil anos de domínio,a cultura minoana teve um final rápido, cerca de 1470 A.C..
Também o célebre apocalipse que, de acordo com os egípcios, consumiu Keftiu-Atlântida em um dia e uma noite, tem bases em fatos históricos. Os rastros de evidência conduzem à pequena ilha de Santorini (também conhecida como Thera, fica a 75 km ao norte de Creta) .
Santorini também era um local minoano e as ruínas podem ser encontradas pela ilha. Havia uma montanha no seu centro, provavelmente com 1500 metros de altura, até aproximadamente 1500 A.C.. Esta montanha era um vulcão; suas erupções começaram aproximadamente em 1500 A.C. e tiveram um clímax final aproximadamente em 1470 A.C.. Este vulcão era geologicamente similar ao Krakatoa, porém 4 vezes maior e provavelmente tinha o dobro da violência. A fúria da sua explosão final é inferida de amostras geológicas do núcleo, de comparação de com as detalhadas observações feitas no Krakatoa em 1883 e da obliteração simultânea de quase todos os estabelecimentos minoanos. Os registros de tempo geológico da explosão final do Santorini são muito precisos. O provável quadro seria este: no verão, cerca de 1470 A.C., o Santorini explodiu. As cinzas vulcânicas encheram os céus, encobriram o Sol e desencadearam granizo e relâmpagos. Uma pesada camada de cinzas vulcânicas choveu sobre o Egeu, cobrindo as ilhas e as plantações. Terremotos abalaram a terra e estruturas de pedra caíram com o movimento. Quando a enorme câmara de magma do Santorini finalmente entrou em colapso para formar a cratera, enormes tsunamis (ondas tidais) se espalharam em todas as direções.
As vilas vizinhas de Creta foram inundadas e destruídas. A única estrutura maior que sobreviveu às ondas e aos terremotos foi o palácio de Knossos, suficientemente para escapar das enormes ondas. Porém, nos dias que se seguiram, as cinzas vulcânicas cobriram alguns locais e desfolharam a ilha. Passando fome devido às cinzas, com a maior parte de sua civilização eliminada, os minoanos remanescentes foram conquistados pelos miceneos da Grécia e Knossos finalmente caiu.
A ilha de Santorini moderna é agora a borda do vulcão – a cratera está coberta pelo mar Egeu. Diques de pedra pomes e cinzas vulcânicas marcam o seu centro, onde o vulcão permanece. Os novos habitantes de Santorini escavam as cinzas vulcânicas para fazer cimento – e ainda encontram ruínas antigas sob as pedras.As cinzas agora constituem o solo, oliveiras e árvores frutíferas cobrem a terra e a antiga Atlântida (Creta, Santorini e talvez outras ilhas do Mar Egeu) está quase que completamente enterrada.Os novos habitantes reconstruíram Creta, mas as ruínas mudas da antiga Atlântida ainda podem ser vistas."

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Agora podemos seguir viagem rumo a Creta. Vamos lá?

segunda-feira, 19 de março de 2012

Ilha de Santorini: Vai la!


Caso sinta-se perdido, consulte o mapa do lugar.








E então pode perder-se nas centenas de lojinhas de artesanato que irá encontrar por todas as ruelas.



Por estar no topo da ilha, para qualquer direção que olhamos vemos o mar Egeu, num azul que se confunde com o céu.






Até parece que estamos num filme. Lembra de Troia?






Os artesanatos estão em toda parte.






Assim como os ateliês.












































Mas a ilha também tem muitas igrejas, conventos...















Vejam quem está descendo as escadas.

Por isso, o burrinho é o símbolo de Santorini.







Por todos os lugares se vê estes cantinhos aconchegantes.
Este capricho humano complementa o capricho da
 natureza que contemplou o local com uma paisagem única.
Graças à força do vulcão Santorini que




cobriu tudo com suas lavas chamejantes. Segundo dizem, tal erupção atingiu até a ilha de Creta que está a muitos quilômetros daqui.
















Espero que tenham desfrutado da linda vista desta ilha. Mas creiam que estar lá é uma sensação indescritível. Por isso coloquem no seu roteiro.

Mas ainda não acabou. Já ouviram falar em "Creta"?
Não? Então aguardem.

domingo, 18 de março de 2012

Santorini: Vai lá!

          


Navegando por um mar incrivelmente azul, passando por ilhas e mais ilhas, enfim avistamos
   "Santorini".











































 Quando desponta no horizonte, a considerada mais bela ilha do mundo, o capitão do navio anuncia a todos que subam ao deck para desfrutar da maravilhosa vista.






E as pessoas correm para desfrutar da vista que é realmente incrível.




O relevo aqui é extraordinário.
Estas formações na rocha são belíssimas de se ver. 

 











É um previlégio estar aqui. Senti-me abençoada.

 








Vale a pena ver de todos os ângulos.






Estamos chegando. Oba!





E agora? Como chegar lá em cima? Escalando?




Não, meus caros.
Há uma espécie de bondinho que nos leva até a parte alta.






Mas para os bem dispostos...

 






Repare na escada bem no meio da foto. Haja joelho, força e fôlego! Mas há quem suba.

Provavelmente muita gente reclamou da subida e alguém ou alguma empresa resolveu doar o transporte para a ilha. Ufah. Bendito seja!










Enquanto subimos vamos apreciando as particularidades da ilha.






Dá para acreditar que alguém mora nestas casas entranhadas na rocha?




















Lembram o que eu disse?
Tem gente que se anima a subir e descer estes degraus. Que saúde eim?



















Do bonde, a vista da ilha já vale a pena.





Não é por nada que Santorini é considerada a ilha mais bela do mundo.




 Vale a pena vê-la de perto. Let's go.