Estávamos indo bem e eu me sentia tranquila
até que paramos num posto e o guia disse que
daí em diante não podia seguir viagem, pois era território palestino. Então, um outro guia, árabe, assumiu seu lugar. Vale dizer que o nosso
motorista era árabe e trabalhava com o
nosso guia Israelense o tempo todo.
Então, não generalizemos.
nosso guia Israelense o tempo todo.
Então, não generalizemos.
Paramos num posto de abastecimento
entre cerâmicas e camelos,
nosso guia desceu e mais a frente, um outro subiu no ônibus. Então senti medo ao ver carros do exército na estrada.
Jericó desponta em meio a árvores
secas e areia.
Mas no meio do caminho havia
uma pedra?, não!
Um posto de controle.
Posto de controle são essas coisas
que a gente ouve falar na TV,
mas não tem noção do que é.
Aqui é um posto de controle.
Pediram para não fotografar, mas quem resiste?
Militares. Milhares.
Uma imagem comum aqui.
Com o passar dos dias a gente se acostuma.
Veículos parados. Interrogatório.
Demora.
Difícil para nós, brasileiros, entender
o que acontece aqui.
O sentimento das pessoas.
Filas enormes de veículos parados
aguardando autorização para passar
de um lado para outro.
E nós lá, parados. Impotentes.
Com fome e com medo.
Ao fundo, a cidade de Jericó!
Tão perto e tão longe.
Câmeras, militares e veículos militares
cercam o lugar.
Metralhadoras? Fuzis?
Seja o que for, inspira medo.
Parece que passamos. Ufah!
Imaginem passar por isso todo dia
para transitar de um lugar para outro?
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