Sobre mim


Desde criança sonhava viajar e conhecer outros lugares. Certa vez conheci um grupo de ciganos que me contaram sobre suas viagens e quis ir embora com eles só para ficar andando pelo mundo. Mas não foi possível, pois eu era menor de idade. Por muito tempo viajei nos livros e conheci o mundo apenas na minha imaginação. Mas a partir dessas leituras fui criando um roteiro que na medida do possível quero realizar.
O fato de não ter dinheiro fez que esse sonho demorasse para acontecer. Mas eu nunca desisti dele. Hoje, viajar é uma escolha. Eu não fiquei rica, apenas administro a minha vida de modo a poder fazer o que mais gosto. Assim, abro mão de algumas coisas como trocar de carro, muitas roupas novas e vou seguindo meu sonho. Dessa forma, quando morrer, partirei feliz para a viagem mais definitiva que o homem pode realizar.

Faço este blog, por que muita gente me pede para mostrar-lhes as fotos das minhas viagens. Assim, mais pessoas poderão ver e planejar suas viagens também. Para aqueles que pensam que não tem recursos, vejam as dicas e lembrem-se que não dá para ter tudo na vida ao mesmo tempo.

Pode ser que daqui algum tempo minha prioridade mude. Quem sabe o dia de amanhã?

Eis uma dica: siga seus próprios sonhos e não os sonhos dos outros. Seja feliz!

Mari Vieira.


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Cuba: Escola Latino Americana de Medicina



Capítulo 16

A jornada continua...







Empenhados em conhecer o máximo possível de Cuba,  visitamos também a ELAM (Escola Latino Americana de Medicina).



A solidariedade de Cuba a outros países levou-os a dividir o conhecimento e os avanços conquistados na medicina, recebendo estudantes de toda a América.


Estudantes que em seus países não teriam condições financeiras de estudar, dado que a carreira de medicina é antes de tudo, menos que vocação, um status social.



Sendo caras as mensalidades, filhos de pobres trabalhadores ficam de fora devido a falta de recursos e também por não conseguirem acesso às universidades públicas, pois o vestibular é difícil para aqueles que não tiveram uma educação básica de boa qualidade.





A Dra. Dalmis Pérez nos recebeu e explicou sobre os projetos da faculdade. Fizemos muitas perguntas, como sempre.

 







Nesta sala ficam as bandeiras de todos os países atendidos.









Os estudantes são indicados por seus países de origem, através de partidos políticos que tem relação com Cuba.


A cobrança é muito grande. É preciso estudar muito e se dedicar em tempo integral para conseguir se formar em Cuba. Do contrário, o aluno perde a vaga e volta.





A sala de entrada da universidade é muito bonita. É cheia de objetos vindos de muitos países em agradecimento à solidariedade cubana. São objetos que representam a cultura de cada lugar, de modo que o ambiente parece um museu. Só entrar aqui já vale pela visita.





 
















"O futuro pertence ao povo e não ao império". Paulo Freire.






Assinatura do livro de visitas e claro, pose para foto.









Os estudantes ficam aqui até o segundo ano. A partir do terceiro ano, ficam nas policlínicas onde recebem, além das aulas teóricas, aulas práticas.

Quando os estudantes brasileiros que estavam no refeitório almoçando perceberam a presença do grupo brasileiro que estava visitando a universidade, desceram correndo como se tivessem visto seus familiares. De repente, foi um festival de abraços. A alegria de ouvir o idioma materno. Era uma família se encontrando, uma família de brasileiros, ligados pela nacionalidade. Foi emocionante para os dois lados. Foi muito bom também perceber que estavam felizes lá, apesar da distância e saudade de casa.












Ouvi uma coisa que me deixou chocada. Aqui estudam dez norte americanos. E já existem três médicos de lá, formados por Cuba atuando nos EUA. Mais um exemplo de civilidade demonstrado por esse país.

Nossa visita também foi registrada pelo site da universidade com direito a foto do grupo. Vai lá:

 http://www.sld.cu/sitios/elam/












domingo, 29 de janeiro de 2012

Cuba: Museu da Alfabetização

Capítulo 15



Já que estamos falando em educação, outro lugar que visitamos também foi o museu da alfabetização. Este museu conta a história de como se deu a erradicação do analfabetismo em Cuba.




 











O museu contém muitas fotos e objetos que foram utilizados na guerra contra o analfabetismo.

 
                        Lampião






O símbolo da luta contra o analfabetismo é o lampião que leva luz à escuridão dos olhos analfabetos.


            











 







A luta exigia sacrifícios para alcançar aqueles camponeses que moravam distantes das cidades.





O tempo para alcançar a meta era curto, mas a vonade de vencer era grande.




"Cuba será o primeiro país das Américas a erradicar o analfabetismo".


 


"O exército de alfabetizadores era composto por adultos e crianças".





QTATA 2   (Que todo analfabeto tenha alfabetizador". "Que todo alfabetizador tenha analfabeto").

Esta era a consigna do movimento. Todo que sabia ler e escrever deveria ensinar aquele que não sabe.








A revolução se fez com armas e idéias!















 



 



Desfile em memória da alfabetização no país. As pessoas carregavam lápis gigantes.







































Após conseguirem alfabetizar todos, perguntaram ao Fidel o que deveriam fazer.






E ele respondeu que deveriam continuar ensinando, sendo professores. E foi o que fizeram.
Continuaram sendo professores
.




Mas a luta contra o analfabetismo não foi fácil. Muitos alfabetizadores eram atacados e mortos pelos que eram contra o nvo sistema de governo.




 
 



Assim, esse movimento fez muitos mártires.







































 As imagens no museu lembram muito o nosso Paulo Freire e sua pedagogia do oprimido.





Saindo do museu que fica numa área escolar, olha o que encontramos! Adolescentes jogando beisebol.